domingo, 25 de março de 2012

Tell me

Diga-me sua cor predileta, faço de seu mundo um Arco-íris, pra te ver feliz, te ter feliz. Mas prometo que meu vestido será da cor que desejar menino.
 Diga, vou transformar sua vida num conto de fadas que nenhum ser pôde um dia imaginar e pôr em prática. Sim terá fadas, duendes, cogumelos, lugar brilhantes com lindas e grandes estrelas. O de praxe.
 Posso ser sua princesinha, quero ser sua princesinha. Seremos donos de nós mesmos, livres de uma sociedade hipócrita meu anjo. Poderemos plantar e prosperar bondade e muita paz. Lá o mau não mora ao lado, na verdade nem se sabe onde ele mora. Temos animais bem tratados, e alimentos dos diversos, Poderemos trabalhar sem escravidão, não se existem automóveis por lá, apenas voamos. A cidade é tão grande e linda quanto o Rio de Janeiro meu amor, e o nosso cantinho, ah o nosso cantinho, devo admitir que é encantador, você vai ver! 
 Vamos, eu prometo que seremos felizes, prometo que será eterno!

segunda-feira, 12 de março de 2012

Nuvens Brancas num Céu Azul

  Deparei com os olhos dele, sim eram Esverdeados. O fitei com meus olhos marejados de lágrimas, não posso descrever o sentimento sentido naquele momento, minha voz se calou e meus lábios ficaram trêmulos. Eu via uma luz muito forte e agradável vindo dele. O sentimento me inundava de alegria, e o sabor era delicioso, não pude chegar perto, mas aquilo bastava, sim, pois eu consegui sentir tudo que eu amo vindo daquele homem, não me privei de olhá-lo, e nem quis. A natureza comtemplava aquele momento, os pássaros cantavam e o mar calmo estava. A humanidade insana continuava a se movimentar, me perguntei se só eu sentia aquilo, parecia que sim. Aquele homem dos olhos claros e clara alma, veio em minha direção transformou minha vida e me fez caminhar, veio por um instante e ficou na minha vida. Eu era tão pequenina, e ele tão grande e poderoso, me soprou vida.   Depois nunca mais o vi, ganhei uma família, um lar, e uma casa de sentimentos chamado coração, um coração sentimental. Minha segunda mãe: vovó Tereza me ensinou muitas coisas, me ensinou das coisas divinas de um mundo, sobre respeitar a Natureza, e a humanidade. De vez em vez me sentia nas nuvens, menina sonhadora que sou, onde mais me veria?! Cresci no mato, junto com os animais, aprendi coisas lindas, e ouvi também falarem sobre um tal Papai do Céu. Mamãe dizia que eu podia ter tudo que quizesse, se fé eu tivesse, mamãe me ensinou a ter fé e nunca desistir, me ensinou sobre Jesus, e seus dicípulos, conheci tantas coisas boas e também ruins, não posso reclamar sobre o mundo, o mundo me tem.  Me recordo bem daqueles olhos esverdeados, tão cristalinos que dali se via a alma, tão puro e verdadeiro, tão Deus. Depois percebi que aquele homem do meu início era Deus, e eu me equivoquei ao achar q nunca mais tinha o visto. eu o vejo o sinto e o toco todos os dias de minha vida. Deus se dissipou, virou o vento, o mar, o céu azul, virou seres humanos… Em cada canto do mundo e do universo tem um pedacinho de Deus. Aquela energia que senti no meu nascimento, durante meu sopro vital, é o Deus mundo, que hoje posso enxergar, e é tão mais bonito, maravilhoso eu diria. Deus pra mim é isso tudo, Num Conjunto, muito junto… Somos Deus!

Bem queria...

 Eis que o vento sopra colorido. O sentimento de paz inunda a Floresta gélida do Canadá, o brilho daquele rio quase congelado, anuncia a tempestade que de tarde pode vir aparecer.
 Ela estava tão dançante e meiga. Seus olhos viam ao redor encanto, seus lindos olhos verdes. Alguns bichinhos saíam pra contemplar sua beleza extrema, como naqueles livros de conto de fadas.
 Óh, Canadá, exalou seu cheiro de madeira doce, como nos livros que costumava ler, aqueles fragmentos de felicidade, e espinho.
 Aquela doce menina só estava dançando, sem ninguem pra atrapalhar.
  Bem queria estar com ela, bem queria sumir da cidade grande, bem que eu quis...

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Deus

Eu costumava observar Deus em seu ato de pureza, quando nos enviava o Sol pra aquecer o dia.
   Vovó nos dizia que era só olhar para o céu e imaginá-lo. Acostumei-me com Deus assim, cada som e clima bom que eu sentia, sabia que era ele.
 De vez em vez, sentava-me nas nuvens branquinhas, pra escrever em paz, era fofo e confortável, e nelas eu me sentia nos braços do vento. Deus tem vários nomes, mas o chamo de Vento.
 Certa vez caí das nuvens, e me vi sem ninguém, em um mundo escuro e desconhecido pra mim, desacreditei no amor, e logo em Deus também. No meu total desconforto percebi que poderia ser pior. Olhei a minha volta, e estava flutuando, olhei pra baixo e percebi que estava nos braços do Vento, e que ele nunca me abandonou, eu me abandonei.