sábado, 21 de fevereiro de 2015

A felicidade é o objetivo

Pra cada amor eu tenho um trecho, pra cada um, uma canção. Eu tenho histórias de chorar, de arrepiar, de entristecer e também de alegrar.
 Tenho pancadas metafóricas, e das que arrancam o couro. Pra cada amor um pedaço vive, e eu diria que morre também. Um é Rock progressivo, o outro mais bossa do que nova. Mas sem agonizar, eu me abro, sem agonizar viro um leque, cheio das reticências, das explicações, das esperas, sobretudo esperas pro que é novo.
 O novo não chega, não bate a porta, não é o momento... remoo, me entrego ao inesquecível.
 Do princípio, descrevo seus detalhes, um amor assim, inteiro, cheio de sonhos e incertezas, cheio de desejos, carnavais, diversões. Um amor chamado de "esse amor", cheio de descobertas, o primeiro dos primeiros, o infiel amigo que o perdão lhe caiu tão bem como uma luva. Desse amor só levei gratidão, eu enxerguei além.
 Do meu segundo amor, serei um tanto complexa, esse amor foi tão ambíguo que me enche os olhos d'água, nele senti coisas tão boas e ruins, e não me engano, foi tudo ao mesmo tempo, como uma chuva de verão, com agressividade inicial, e um lindo arco íris no final. Começávamos os desentendimentos cedo, e terminávamos com amor, em altas horas da madrugada, as vezes com ofensas, as vezes carinhosamente com ofensas. Sem nenhum entendimento e cheio de enigmas, vivi um romance infernal, fui do melhor ao pior.
 Fui menina, fui garota e mulher, sobretudo mulher, esposa, carinhosa, arrebitada sempre feliz, e infeliz, e muito extrema. Se um dia me perguntarem o que marcou, só poderei responder que não sei, pois foram tantos marcos, sempre dos dois lados, sempre bom e ruim, sempre legal e chato, todos os dias, absolutamente todos os dias.
 Falante, saí, falante continuei, mesmo após o suposto final que eu mesma dei. Por cansaço, por amargura, por querer viver coisas novas e menos instáveis.
 Em dezembro ouvi um eu te amo, de despedida, e um eu te amo retribuí de puro coração, e em dezembro nos perdemos... pra talvez quem sabe um dia nos acharmos.
 Tenho vinte anos, tive dois intensos amores, ao que jamais vou esquecer, e minha busca é a felicidade!


Blue

domingo, 25 de março de 2012

Tell me

Diga-me sua cor predileta, faço de seu mundo um Arco-íris, pra te ver feliz, te ter feliz. Mas prometo que meu vestido será da cor que desejar menino.
 Diga, vou transformar sua vida num conto de fadas que nenhum ser pôde um dia imaginar e pôr em prática. Sim terá fadas, duendes, cogumelos, lugar brilhantes com lindas e grandes estrelas. O de praxe.
 Posso ser sua princesinha, quero ser sua princesinha. Seremos donos de nós mesmos, livres de uma sociedade hipócrita meu anjo. Poderemos plantar e prosperar bondade e muita paz. Lá o mau não mora ao lado, na verdade nem se sabe onde ele mora. Temos animais bem tratados, e alimentos dos diversos, Poderemos trabalhar sem escravidão, não se existem automóveis por lá, apenas voamos. A cidade é tão grande e linda quanto o Rio de Janeiro meu amor, e o nosso cantinho, ah o nosso cantinho, devo admitir que é encantador, você vai ver! 
 Vamos, eu prometo que seremos felizes, prometo que será eterno!

segunda-feira, 12 de março de 2012

Nuvens Brancas num Céu Azul

  Deparei com os olhos dele, sim eram Esverdeados. O fitei com meus olhos marejados de lágrimas, não posso descrever o sentimento sentido naquele momento, minha voz se calou e meus lábios ficaram trêmulos. Eu via uma luz muito forte e agradável vindo dele. O sentimento me inundava de alegria, e o sabor era delicioso, não pude chegar perto, mas aquilo bastava, sim, pois eu consegui sentir tudo que eu amo vindo daquele homem, não me privei de olhá-lo, e nem quis. A natureza comtemplava aquele momento, os pássaros cantavam e o mar calmo estava. A humanidade insana continuava a se movimentar, me perguntei se só eu sentia aquilo, parecia que sim. Aquele homem dos olhos claros e clara alma, veio em minha direção transformou minha vida e me fez caminhar, veio por um instante e ficou na minha vida. Eu era tão pequenina, e ele tão grande e poderoso, me soprou vida.   Depois nunca mais o vi, ganhei uma família, um lar, e uma casa de sentimentos chamado coração, um coração sentimental. Minha segunda mãe: vovó Tereza me ensinou muitas coisas, me ensinou das coisas divinas de um mundo, sobre respeitar a Natureza, e a humanidade. De vez em vez me sentia nas nuvens, menina sonhadora que sou, onde mais me veria?! Cresci no mato, junto com os animais, aprendi coisas lindas, e ouvi também falarem sobre um tal Papai do Céu. Mamãe dizia que eu podia ter tudo que quizesse, se fé eu tivesse, mamãe me ensinou a ter fé e nunca desistir, me ensinou sobre Jesus, e seus dicípulos, conheci tantas coisas boas e também ruins, não posso reclamar sobre o mundo, o mundo me tem.  Me recordo bem daqueles olhos esverdeados, tão cristalinos que dali se via a alma, tão puro e verdadeiro, tão Deus. Depois percebi que aquele homem do meu início era Deus, e eu me equivoquei ao achar q nunca mais tinha o visto. eu o vejo o sinto e o toco todos os dias de minha vida. Deus se dissipou, virou o vento, o mar, o céu azul, virou seres humanos… Em cada canto do mundo e do universo tem um pedacinho de Deus. Aquela energia que senti no meu nascimento, durante meu sopro vital, é o Deus mundo, que hoje posso enxergar, e é tão mais bonito, maravilhoso eu diria. Deus pra mim é isso tudo, Num Conjunto, muito junto… Somos Deus!

Bem queria...

 Eis que o vento sopra colorido. O sentimento de paz inunda a Floresta gélida do Canadá, o brilho daquele rio quase congelado, anuncia a tempestade que de tarde pode vir aparecer.
 Ela estava tão dançante e meiga. Seus olhos viam ao redor encanto, seus lindos olhos verdes. Alguns bichinhos saíam pra contemplar sua beleza extrema, como naqueles livros de conto de fadas.
 Óh, Canadá, exalou seu cheiro de madeira doce, como nos livros que costumava ler, aqueles fragmentos de felicidade, e espinho.
 Aquela doce menina só estava dançando, sem ninguem pra atrapalhar.
  Bem queria estar com ela, bem queria sumir da cidade grande, bem que eu quis...

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Deus

Eu costumava observar Deus em seu ato de pureza, quando nos enviava o Sol pra aquecer o dia.
   Vovó nos dizia que era só olhar para o céu e imaginá-lo. Acostumei-me com Deus assim, cada som e clima bom que eu sentia, sabia que era ele.
 De vez em vez, sentava-me nas nuvens branquinhas, pra escrever em paz, era fofo e confortável, e nelas eu me sentia nos braços do vento. Deus tem vários nomes, mas o chamo de Vento.
 Certa vez caí das nuvens, e me vi sem ninguém, em um mundo escuro e desconhecido pra mim, desacreditei no amor, e logo em Deus também. No meu total desconforto percebi que poderia ser pior. Olhei a minha volta, e estava flutuando, olhei pra baixo e percebi que estava nos braços do Vento, e que ele nunca me abandonou, eu me abandonei.

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Nostalgia

E aquela noite escura na natureza, setembro, sei lá. Noite que os vagalumes me traziam singelamente uma nostalgia pura, e que aprendíamos coisas novas.
Surgiu em minha mente, a casa de vovó Tereza, logo pude me lembrar das histórias de terror que ela contava, chegou a dar frio na barriga!
Meus olhos marejados de lágrimas, brilhavam ao rever parte das coisas que só desfrutei na infância. Sentir o cheirinho do ambiente. Como é bom lembrar! Sentir o cheirinho da terra, as árvores te refrescando, o simples fato de lembrar de vovó com pureza. Observar e comtemplar os vagalumes e sons dos bichinhos noturnos.
Nos dias que a nostalgia me visita, ela me transporta, diretamente pra casa de vovó!

Graninha

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Ontem...

Ontem ao amanhecer, meu desejo de ficar com ele se renovou.
 Lembrei de seu sorriso, e jeito de me deixar inteiramente sem graça. 
 Pela manhã, senti seu abraço, e percebi que sem ele a alegria não mais me visita. Pensei nele e o senti com a maior pureza existente, lembrei com ternura de seus beijos, e de leve pude sentir seus lábios tocando os meus...